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Moraes oficia a Lewandowski para extraditar acusado de integrar máfia italiana

Vicenzo Pasquino faz parte da Ndrangheta, considerada uma das maiores e mais poderosas organizações criminosas do mundo

Alexandre de Moraes: ministro do Supremo Tribunal Federal (Antonio Augusto/Secom/TSE/Flickr)

Alexandre de Moraes: ministro do Supremo Tribunal Federal (Antonio Augusto/Secom/TSE/Flickr)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 21 de fevereiro de 2024 às 17h19.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, oficiou o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski para a adoção de 'providências necessárias' à extradição para a Itália do prisioneiro Vicenzo Pasquino, apontado como integrante da máfia calabresa Ndrangheta - considerada uma das maiores e mais poderosas organizações criminosas do mundo.

A determinação se dá um ano e dois meses após a Primeira Turma da Corte dar o aval para a entrega de Paquino aos investigadores italianos.

Em dezembro, Moraes autorizou o prosseguimento da extradição. O processo estava suspenso desde fevereiro de 2023, em razão da pendência de finalização do pedido de refúgio feito por Pasquino. O ministro destacou que a solicitação foi negada por unanimidade pelo Conare, que informou ao STF que não houve a interposição de recurso por parte da defesa do mafioso.

No dia 5 de janeiro, o vice-procurador-geral da República Hindenburgo Chateaubriand Filho requereu a expedição do ofício para que o Ministério da Justiça iniciasse o procedimento de entrega de Vicenzo Pasquino. Na última segunda, 19, Moraes acolheu o pedido e instou Lewandowski a dar andamento à extradição.

Pasquino foi preso pela Polícia Federal em João Pessoa, em maio de 2021, na mesma operação que deteve Rocco Morabito - o 'rei da cocaína' de Milão. Condenado a mais de 100 anos de prisão por tráfico internacional de drogas e participação em organização criminosa, Morabito foi extraditado em julho de 2022, após o aval do STF.

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