Em sua decisão, Moraes determinou "a busca e apreensão de armas, munições, computadores, passaporte, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos (Mateus Bonomi/Anadolu Agency/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 4 de maio de 2023 às 06h57.
Na decisão em que autorizou o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), especificou que passaporte e armas deveriam ser recolhidos pela Polícia Federal (PF). A mesma medida foi determinada em relação a outros 15 investigados.
Entretanto, a PF não recolheu o passaporte de Bolsonaro, de acordo com o gabinete de Moraes. A justificativa é que o ministro apenas listou o que poderia ser recolhido, mas os policiais que decidem o que é de interesse na investigação.
Em sua decisão, Moraes determinou "a busca e apreensão de armas, munições, computadores, passaporte, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos, bem como de quaisquer outros materiais relacionados aos fatos aqui descritos".
A busca e apreensão foi determinada tanto para os seis alvos de ordem de prisão preventiva — entre eles, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid — quanto para outros investigados, como Bolsonaro, o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) e o ex-vereador Marcello Siciliano, entre outros.
Em entrevista nesta quarta-feira à Jovem Pan, Bolsonaro confirmou que policiais apreenderam uma pistola sua.
— Houve a apreensão de uma pistola minha. Eu falei com a PF que não posso ficar dentro da minha casa desarmado, não é seguro.