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Moraes compartilha investigação sobre golpe com inquéritos das milícias digitais e das fake news

PF fez relações entre apurações ao apresentar relatório final sobre trama golpista

Alexandre de Moraes (Carlos Moura/SCO/STF/Flickr)

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Agência o Globo
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Publicado em 27 de novembro de 2024 às 13h33.

Última atualização em 27 de novembro de 2024 às 13h34.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira, 27, o compartilhamento da investigação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado com outros dois inquéritos, conhecidos como o das fake news e o das milícias digitais. Moraes também o relator dessas outras duas apurações.

Na semana passada, a PF apresentou o relatório final da investigação e indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas. Na terça-feira, Moraes determinou o envio do caso à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se apresenta uma denúncia.

O inquérito das fake news foi aberto em 2019, enquanto o das milícias digitais tramita desde 2021. No relatório final da investigação sobre o golpe, a PF fez referência a esses dois outros casos. O texto diz, por exemplo, que "os investigados durante todo o processo se utilizaram do modus operandi da denominada milícia digital". O documento também afirma que o inquérito das fake news aponta que "o grupo ora investigado, desde o ano de 2019, já propagava" ataque falsos contra a urna eletrônica.

Outras investigações foram abertas a partir desses dois inquéritos, como a sobre uma suposta estrutura paralela dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da suspeita de fraude em cartões de vacina e do suposto esquema de desvio de joias recebidas pela Presidência.

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