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Moedas rígidas prejudicam Brasil, diz Geithner

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, não mencionou a China em comentários preparados para seu discurso em São Paulo

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner: nenhuma citação à China (Alex Wong/Getty Images)

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner: nenhuma citação à China (Alex Wong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2011 às 10h12.

Washington - O Brasil enfrenta uma carga desproporcional de entrada de capital estrangeiro porque outras economias emergentes estão tentando sustentar moedas subvalorizadas, disse o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, nesta segunda-feira.

Geithner não mencionou a China especificamente em comentários preparados para seu discurso em São Paulo, mas pediu que os países emergentes com grandes superávits comerciais e taxas de câmbio controladas façam mais para reequililbrar a economia mundial.

Isso ajudará o Brasil e outros emergentes que têm taxas de câmbio flexíveis e mercados abertos, completou Geithner.

"Se países com grandes superávits agirem para fortalecer a demanda doméstica em suas economias, abrir seus mercados de capital e permitir que suas moedas reflitam fundamentos, nós veremos mais equilíbrio no fluxo de capital, menos pressão de alta na moeda brasileira e um crescimento mais robusto nas exportações do Brasil", disse ele.

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