Brasil

Miséria extrema está sendo erradicada do País, diz Dilma

Presidente afirmou que, com Brasil Sem Miséria, país está vencendo o desafio de retirar 22 milhões de pessoas da extrema miséria


	Presidente Dilma Rousseff: "temos um imenso orgulho em dizer que retiramos 22 milhões de brasileiros e brasileiras da miséria", disse
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Presidente Dilma Rousseff: "temos um imenso orgulho em dizer que retiramos 22 milhões de brasileiros e brasileiras da miséria", disse (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 18h07.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou na tarde desta quinta-feira, 12, que, com o programa Brasil Sem Miséria, o país está vencendo o desafio de retirar 22 milhões de pessoas da extrema miséria. "Temos um imenso orgulho em dizer que retiramos 22 milhões de brasileiros e brasileiras da miséria", disse a presidente, em solenidade de entrega do 19º Prêmio de Direitos Humanos, em Brasília.

Dilma Rousseff disse que seu governo assumiu o compromisso claro para incluir social e economicamente as pessoas, sobretudo as mais pobres e vulneráveis. Ela disse que sua gestão está abrindo às portas dos serviços públicos para pessoas que antes não tinham acesso. No seu discurso, ela citou uma série de iniciativas que o governo tem tomado para isso, como moradias pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

No seu discurso, entremeado de vaias e aplausos, a presidente Rousseff afirmou que é preciso reconhecer que a tortura continua existindo no Brasil, mesmo após o fim da ditadura militar. Lembrando que foi torturada no regime repressivo, a presidente disse que o governo tem agido para acabar com esse tipo de prática.

Durante a solenidade, ela assinou o decreto que o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, previsto numa lei sancionada por ela em agosto. A lei prevê a formação de um sistema formado por representantes da sociedade civil, dos conselhos penitenciários estaduais, das corregedorias e ouvidorias de polícia.

"Estamos determinados a mudar este quadro. Esta é a razão para celebrarmos a regulamentação da lei que instituiu o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura", destacou Dilma, ao destacar que o estado brasileiro não aceitará a prática da tortura contra qualquer cidadão.

Ao final do seu pronunciamento, Dilma foi ovacionada aos gritos de "Olé, Olé, Olá, Dilma, Dilma!". Esses gritos abafaram o protesto de um pequeno grupo contra as mortes cometidas por policiais em todo o país. Empunhando cartazes em que criticam os abusos cometidos pelas forças de segurança pública, o grupo entoou uma série de gritos de protesto. "Chega de alegria, a polícia mata o povo todo dia", cantaram.

Premiação

A solenidade que Dilma e ministros do governo participaram ocorre em meio ao Fórum Mundial de Direitos Humanos, realizado na capital federal. O prêmio é a mais alta condecoração do governo brasileiro para pessoas e empresas que desenvolvem ações de destaque na área.

No início da solenidade, Dilma entregou o premio na categoria Direito à Memória e à Verdade para Zilda Paula Xavier Pereira. Assim como a presidente, Zilda foi torturada durante a ditadura e atualmente busca apurar a circunstância da morte e da identificação de seus filhos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve falar no evento ainda hoje.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffGoverno DilmaPersonalidadesPobrezaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Erika Hilton apresenta hoje proposta para acabar com escala 6x1

Sul sofrerá com onda de calor, enquanto 18 estados terão chuvas intensas nesta terça

Lula se reúne hoje com centrais sindicais falar do FGTS de quem optou por saque-aniversário

Lula anuncia pagamento do Pé-de-Meia e gratuidade dos 41 remédios do Farmácia Popular