Brasil

Ministros entram em quarentena, mas continuarão com salários

O Conselho de Ética da Presidência vai analisar individualmente eventuais pedidos para que algum deles assuma outro emprego


	Ministros: "A quarentena é um instituto para preservar segredos de Estado", afirmou um interlocutor da presidente
 (Adriano Machado / Reuters)

Ministros: "A quarentena é um instituto para preservar segredos de Estado", afirmou um interlocutor da presidente (Adriano Machado / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 19h49.

Brasília - Os ministros do governo da presidente Dilma Rousseff que acertaram que pedirão demissão após o afastamento da presidente pelo Senado terão que entrar em uma quarentena de 180 dias após deixarem o cargo, ou seja, não poderão exercer outros empregos, pois são considerados pessoas com informações estratégicas para o País.

O Conselho de Ética da Presidência vai analisar individualmente eventuais pedidos para que algum deles assuma outro emprego.

"A quarentena é um instituto para preservar segredos de Estado", afirmou um interlocutor da presidente. O mesmo acontecerá com cargos próximos aos ministros que também terão que ser submetidos a uma avaliação.

Ao deixarem os cargos e entrarem na quarentena os ministros continuam recebendo salário, mas perdem os demais benefícios do cargo, como foro privilegiado.

Acompanhe tudo sobre:Governo DilmaImpeachmentPolítica no BrasilSenado

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final