Brasil

Ministro sobrevoa Mariana e diz que governo ajudará famílias

Segundo ministro da Integração Nacional, Samarco está monitorando outras barragens permanentemente para checar se há riscos


	Tragédia em MG: segundo ministro, houve o rompimento de uma barragem de resíduos em direção a uma outra barragem, de água
 (Ricardo Moraes / Reuters)

Tragédia em MG: segundo ministro, houve o rompimento de uma barragem de resíduos em direção a uma outra barragem, de água (Ricardo Moraes / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2015 às 15h52.

Brasília - O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, sobrevoou hoje (6) de manhã a região atingida pelo rompimento de duas barragens em Bento Rodrigues, distrito de Mariana (MG), e afirmou que todos os esforços estão sendo feitos para acolher e respaldar as famílias atingidas.

“A nossa presença aqui, com a Defesa Civil Nacional e o Exército, é no sentido de apoiar as ações que já estão sendo desenvolvidas. A Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil e a Defesa Civil do estado de Minas Gerais já tomaram praticamente todas as providências”, disse o ministro.

Occhi disse ainda que a própria mineradora Samarco, responsável pelas barragens, está alojando as famílias em hotéis e pousadas da região.

Segundo o ministro, a empresa está monitorando outras barragens permanentemente para checar se há riscos. A princípio, a informação é que não há motivos de preocupação.

“Nosso objetivo agora é fazer, junto com o estado, um levantamento das famílias atingidas e das pessoas que não conseguimos ainda localizar - para que a gente possa identificar se elas estão em um outro abrigo, hospital ou na casa de algum parente. O governador está destacando uma equipe para que possa apoiar as famílias que perderam seus documentos. Eu solicitei à Caixa Econômica Federal que se aliasse a esta equipe no sentido de ajudar, não só na retirada dos documentos, mas de determinados cartões. São pessoas que recebem o Bolsa Família e que perderam também estes documentos”.

Segundo o ministro, houve o rompimento de uma barragem de resíduos em direção a uma outra barragem, de água.

“Essa barragem de água suportou a nova pressão durante algum tempo, que não sabemos quanto, mas no nosso entendimento foi tempo suficiente para que houvesse um alerta e as pessoas pudessem sair de casa”.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-de-trabalhoDesastres naturaisEmpresasIndústriaMinas GeraisMineraçãoMortesSamarco

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022