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Ministro do Supremo manda PGR regularizar denúncia contra Renan

Na denúncia, Renan é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por ter recebido, segundo o Ministério Público Federal, R$ 800 mil em propina

Renan: foi a primeira denúncia contra o senador na Operação Lava Jato (Reuters/Reuters Brazil)

Renan: foi a primeira denúncia contra o senador na Operação Lava Jato (Reuters/Reuters Brazil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de dezembro de 2016 às 16h51.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) regularize a denúncia oferecida na segunda-feira (12) contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Foi a primeira denúncia contra o senador na Operação Lava Jato.

Em sua decisão, Teori disse que faltam diligências a serem concluídas pela Polícia Federal e que a denúncia foi apresentada "sem os autos correspondentes". Além disso, o ministro afirmou que prorrogou as investigações por 60 dias em outubro, a pedido da PGR.

"Ante o exposto, à falta dos autos do inquérito, intime-se o Ministério Público para que regularize a situação dos autos, restituindo as petições protocoladas e documentação correspondente", decidiu o ministro.

Na denúncia, que envolve também o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), Renan é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por ter recebido, segundo o Ministério Público Federal (MPF), R$ 800 mil em propina do diretor comercial da companhia Serveng, Paulo Twiaschor. O executivo foi denunciado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

No mesmo dia em que a denúncia foi apresentada, Renan Calheiros divulgou nota em que afirma estar tranquilo para esclarecer todos os pontos levantados na investigação.

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