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Ministro do MME convoca presidente da Enel para esclarecer falta de energia em SP

Segundo o MME, a nova ocorrência da concessionária causou prejuízo a cerca de 35 mil moradores, afetando hospitais

Brasília (DF) 03/05/2023 Ministro De Minas e Energia, Alexandre Silveira de Oliveira, durante audiência Pública na comissão de Minas e energia da Câmara dos Deputaods. Foto Lula Marques/ Agência Brasil. (Lula Marques/Agência Brasil)

Brasília (DF) 03/05/2023 Ministro De Minas e Energia, Alexandre Silveira de Oliveira, durante audiência Pública na comissão de Minas e energia da Câmara dos Deputaods. Foto Lula Marques/ Agência Brasil. (Lula Marques/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 19 de março de 2024 às 11h37.

O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, convocou o presidente da Enel à sede do Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília, para que preste maiores esclarecimentos sobre um novo apagão ocorrido na cidade de São Paulo na segunda-feira, 18.

Segundo o MME, a nova ocorrência da concessionária causou prejuízo a cerca de 35 mil moradores, afetando hospitais, comércio entre outras atividades.

"O ministro encaminhou ofício à Aneel, incumbida pela fiscalização dos serviços prestados pela concessionária Enel, determinando célere e rígida apuração dos fatos, bem como responsabilização e punição rigorosa da concessionária, que tem de forma reiterada apresentado problemas na qualidade da prestação dos serviços", disse o MME em nota.

A interrupção nesta segunda-feira, se soma a diversas outras falhas na prestação dos serviços de energia elétrica pela concessionária, que tem demonstrado incapacidade de prestação dos serviços de qualidade à população, afirmou o MME.

De acordo com o ministério, a Enel tem obrigações estabelecidas no seu contrato de concessão, devendo manter índices de qualidade no atendimento aos consumidores e disponibilização de meios para regularização do fornecimento em caso de falhas, dentro de padrões adequados, para um serviço público essencial à vida das pessoas.

"É urgente a comprovação de que a empresa seja capaz de continuar atuando em suas concessões no Brasil", disse o MME.

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