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Ministro diz que médicos do país não perderão emprego

"A única ideologia que deve prevalecer na saúde é salvar vidas", defendeu o ministro da Saúde


	"Se tivermos médicos bem formados que queiram atender à população onde não conseguirmos brasileiros, vamos buscar atrair médicos dos vários países do mundo", disse o ministro
 (Elza Fiuza/ABr)

"Se tivermos médicos bem formados que queiram atender à população onde não conseguirmos brasileiros, vamos buscar atrair médicos dos vários países do mundo", disse o ministro (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 16h49.

Brasília - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda que o governo brasileiro não tem preconceito em relação a profissionais de saúde formados em outros países.

"A única ideologia que deve prevalecer na saúde é salvar vidas", defendeu. "Não vamos nos furtar de buscar atrair médicos estrangeiros quando não tivermos brasileiros em números suficiente pra preencher essas vagas. Esse tema não pode ser um tabu", disse.

"Se tivermos médicos bem formados que queiram atender à população onde não conseguirmos brasileiros, vamos buscar atrair médicos dos vários países do mundo", disse o ministro.

Padilha lembrou que esses profissionais formados no exterior vão ocupar vagas que os brasileiros não preencherem. "Nenhum medico brasileiro vai perder emprego devido à vinda de estrangeiros", garantiu.

Padilha e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinaram as portarias referentes ao funcionamento do programa Mais Médicos. A cerimônia de lançamento ocorre no Palácio do Planalto, em Brasília. A presidente Dilma Rousseff discursará na tarde desta segunda.

O objetivo do programa é ampliar a presença de médicos em municípios do interior e nas periferias das grandes cidades brasileiras. Será ofertada, segundo o governo federal, bolsa de R$ 10 mil a médicos que atuarão na atenção básica da rede pública de saúde, sob supervisão de instituições públicas de ensino.

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