Miguel Rossetto: "a União tem participado com força dos grandes investimentos nas grandes cidades, em metrô, BRTs, VLTs" (José Cruz/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 12h00.
Brasília - Após a tarifa de transporte público aumentar nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, disse na manhã desta terça-feira, 13, que não acredita no retorno das grandes manifestações às ruas do País. Na avaliação do ministro, prefeituras de todo o País responderam à pauta das ruas, reduzindo as tarifas para a população mais carente e estudantes.
"Prefeituras e Estados fizeram movimentos muito importantes em direção ao passe livre. Rio e São Paulo tomaram iniciativas muito importantes de assegurar gratuidade para estudantes, para a população pobre. Nos parece que essas políticas adotadas pelas prefeituras são adequadas, respondem de uma forma correta (à demanda do passe livre)", comentou o ministro, durante café da manhã com repórteres no Palácio do Planalto.
Para o ministro-chefe da Secretaria-Geral, responsável pelo diálogo com movimentos sociais, a União está ajudando a questão com investimentos de grande porte em mobilidade urbana.
"A União tem participado com força dos grandes investimentos nas grandes cidades, em metrô, BRTs, VLTs. São investimentos enormes. O governo continuará investindo nas grandes metrópoles brasileiras e nas cidades médias. Todos esses grandes investimentos estão mantidos", assegurou Rossetto, dizendo que o governo federal não poderia custear o passe livre.
Em junho de 2013, o reajuste das tarifas de transporte público, em meio à indignação com a construção de arenas superfaturadas para a Copa das Confederações, levou milhares de pessoas às ruas do País.
A presidente Dilma Rousseff viu sua popularidade desabar, convocou governadores e prefeitos e lançou cinco pactos como resposta aos protestos.
"Achamos que as políticas que foram desenvolvidas pela grande maioria de prefeituras com o objetivo de reduzir o custo do transporte metropolitano para parcela da população mais carente é muito importante, é uma escala enorme", avaliou Rossetto.