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Ministro defende plano de saúde popular para aliviar SUS

“O que estamos propondo é que possamos ter planos com acesso mais fácil à população e, evidentemente, com cobertura proporcional a esse acesso", explicou


	Planos de saúde: “o que estamos propondo é que possamos ter planos com acesso mais fácil à população e, evidentemente, com cobertura proporcional a esse acesso", explicou
 (Arquivo/Agência Brasil)

Planos de saúde: “o que estamos propondo é que possamos ter planos com acesso mais fácil à população e, evidentemente, com cobertura proporcional a esse acesso", explicou (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2016 às 14h28.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, defendeu hoje (6) a criação de uma espécie de plano de saúde mais popular, com custos menores, numa tentativa de aliviar os gastos do governo com o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS).

Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, Barros explicou que a proposta consiste em oferecer planos de saúde com menos serviços ofertados do que o que foi definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como cobertura mínima obrigatória.

“O que estamos propondo como reflexão é que possamos ter planos com acesso mais fácil à população e, evidentemente, com cobertura proporcional a esse acesso. [Precisamos] ter outras faixas de planos de saúde para que a gente possa permitir que mais pessoas possam contribuir para o financiamento da saúde no Brasil.”

A ideia, segundo o ministro, é que a adesão a esse tipo de plano seja voluntária. “Quando uma pessoa tem um plano, ela está contribuindo para o financiamento da saúde no Brasil”, disse.

“Ela participa dos custos de atendimento da saúde. Como os planos terão menor cobertura, parte dos atendimentos continuará sendo feita pelo SUS”, completou.

Resolução ANS

Barros destacou, entretanto, que será necessária a publicação de uma nova resolução, pela ANS, que revise a atual cobertura mínima obrigatória definida para a saúde suplementar. A pasta já entrou em contato com a agência reguladora, mas ainda não houve uma reunião formal para tratar do assunto.

“Essa é uma discussão incipiente. Estou aqui iniciando esse debate. Será uma decisão a ser tomada pelo governo e pela ANS como conjunto, mas que ajudará muito o Brasil a melhorar o financiamento da saúde, a agilizar o atendimento para as pessoas e a construir aquela universalização que está proposta na Constituição”, concluiu.

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