Brasil

Ministro da Secom diz esperar que governadores estejam presentes em reunião

"Neste momento que Brasil está vivendo, não há nada de mais importante que os governadores possam fazer que estar em Brasília", ressaltou Paulo Pimenta

Invasão do Congresso Nacional: O ministro disse que o funcionamento do Palácio do Planalto já foi normalizado (Valter Campanato/Agência Brasil)

Invasão do Congresso Nacional: O ministro disse que o funcionamento do Palácio do Planalto já foi normalizado (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de janeiro de 2023 às 14h40.

Ao comentar a eventual ausência dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, disse que espera que eles estejam presentes na reunião das 18 horas com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

"Neste momento que Brasil está vivendo, não há nada de mais importante que os governadores possam fazer que estar em Brasília. Acho que qualquer governador deve estar em Brasília para fortalecer a posição de defesa da de democracia e repudiar os atos violentos e criminosos", disse Pimenta a jornalistas no Palácio do Planalto.

O ministro disse que o funcionamento do Palácio do Planalto já foi normalizado. Segundo ele, os vidros quebrados do Planalto serão trocados e o Supremo Tribunal Federal está pronto para a reabertura do ano judiciário. "A democracia do Brasil sai fortalecida. O que ocorreu aqui foi mais grave que a invasão do Capitólio porque aqui três sedes foram invadidas e tivemos pronto restabelecimento", afirmou.

Receba as notícias mais relevantes do Brasil e do mundo toda manhã no seu e-mail. Cadastre-se na newsletter gratuita EXAME Desperta.

Ele reforçou que nenhum ataque à democracia será tolerado. "Não há nenhum abalo no funcionamento das instituições. Trata-se de um grupo minoritário que foi identificado. A investigação será conduzida pelo Poder Judiciário pois percebemos que o acesso das pessoas à Esplanada foi facilitado", apontou.

O ministro disse ter observado que pelo menos três armas de choque que estavam acondicionadas em seu gabinete foram levadas. O levantamento dos prejuízos às obras de arte está sendo realizado, segundo ele.

Questionado sobre falta de ação ou lentidão na atuação do Batalhão presidencial, Pimenta afirmou que haverá apuração de todas as condutas. "Estamos em processo, em curso de apuração. Foi uma tentativa de golpe", acrescentou.

LEIA TAMBÉM:

Atos antidemocráticos têm impacto político mais prolongado e fortalecem Lula, diz JP Morgan

Presidentes dos poderes divulgam nota conjunta contra invasão e prometem "providências"

Acompanhe tudo sobre:Aeroporto de BrasíliaBrasíliaGoverno LulaPaulo PimentaProtestosProtestos no BrasilTarcísio Gomes de Freitas

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022