Brasil

Ministro da Saúde diz que Mais Médicos veio para ficar

Arthur Chioro afirmou que, mesmo depois de ampliadas as vagas de cursos de Medicina e de residência no país, o programa deverá continuar.


	Arthur Chioro: o programa é uma garantia de oferta de profissionais para cidades mais afastadas, diz ministro
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Arthur Chioro: o programa é uma garantia de oferta de profissionais para cidades mais afastadas, diz ministro (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 16h38.

Brasília - O ministro da Saúde, Arthur Chioro, descartou nesta quinta-feira, 25, o caráter temporário do Mais Médicos.

Ele afirmou que, mesmo depois de ampliadas as vagas de cursos de Medicina e de residência no país, o programa deverá continuar.

"Ele veio para ficar", disse. O programa, completou, é uma garantia de oferta de profissionais para cidades mais afastadas, consideradas pouco atrativas.

"Não adianta apenas a residência. É preciso um indutor para que o médico fique em locais mais afastados durante um período. Caso contrário, o residente continuará optando pelos grandes centros", defendeu.

Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que 750 profissionais se candidataram para a segunda chamada do Mais Médicos.

Eles têm até dia 2 para se apresentar aos postos de trabalho. Caso todos iniciem o trabalho, 98% das vagas da expansão do programa terão sido preenchidas.

"Restarão para a terceira chamada 85 postos de trabalho, distribuídos em 47 municípios. É um número a se comemorar", afirmou.

Chioro disse que, diante dos números, dificilmente será necessária a realização de um convênio com a Organização Pan-Americana de Saúde para recrutamento de profissionais em Cuba.

"Há ainda a terceira chamada, depois as vagas serão abertas para profissionais brasileiros formados no exterior e para estrangeiros."

Acompanhe tudo sobre:Mais MédicosMédicosMinistério da SaúdeSaúde no BrasilSUS

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022