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Ministro da Defesa, Fernando Azevedo Silva, pede demissão

Ministro anunciou pedido nesta segunda-feira e agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro pela oportunidade de fazer parte do governo

Fernando Azevedo e Silva: ministro anunciou que vai deixar o Ministério da Defesa (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Fernando Azevedo e Silva: ministro anunciou que vai deixar o Ministério da Defesa (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2021 às 16h01.

Última atualização em 29 de março de 2021 às 16h50.

O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo Silva, pediu demissão nesta segunda-feira. Em nota, o ex-ministro agradece ao presidente Jair Bolsonaro pela oportunidade de ter sido ministro e diz que preservou as forças armadas como instituições de Estado. "Saio na certeza de missão cumprida", finaliza.

(Ministério da Defesa/Divulgação)

 

A nota não informa por qual motivo o ministro tomou a decisão, que não havia sido antecipada por Bolsonaro até então.

Silva também agradece aos comandantes das Forças Armadas (Aeronáutica, Exército e Marinha), bem como às respectivas tropas, “que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira”.

Ex-chefe do Estado-Maior do Exército e comandante da Brigada Paraquedista antes de ir para a reserva, Azevedo estava à frente do Ministério da Defesa desde o início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019. Ele foi indicado para o cargo em novembro de 2018, depois que o presidente optou por nomear o também general Augusto Heleno – que estava cotado para assumir o ministério - para o comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Azevedo foi o segundo ministro do governo Bolsonaro a pedir demissão nesta segnda-feira. Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, havia pedido demissão do cargo. A saída do chanceler representou uma vitória do Centrão, que vinha pressionando o Palácio do Planalto nesse sentido.

O ministro vinha sendo pressionado pelo Congresso. Na semana passada, o presidente da Câmara, Artur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, pressionaram o presidente Jair Bolsonaro a demitir o chanceler. Lira chegou a dizer que Araújo perdeu a capacidade de dialogar com países.

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*Mais informações em instantes.

 

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