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Ministro da Defesa diz que preocupação é com Olimpíadas

Ele quer pedir a liberação de R$ 400 milhões a R$ 500 milhões a fim de assegurar a continuidade dos planos estratégicos


	Rio 2016: o novo ministro lembrou que os jogos serão realizados no Rio de Janeiro, cidade que passa por uma "delicada situação"
 (Pilar Olivares / Reuters)

Rio 2016: o novo ministro lembrou que os jogos serão realizados no Rio de Janeiro, cidade que passa por uma "delicada situação" (Pilar Olivares / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2016 às 20h19.

Brasília - Em entrevista no Planalto, após tomar posse, o novo ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que a sua prioridade, neste momento, é a preparação das Olimpíadas e anunciou que amanhã mesmo comandará uma reunião para tomar pé de toda organização dos jogos, para encaminhar, em seguida, um relatório sobre o tema para o presidente em exercício Michel Temer.

Jungmann afirmou ainda que, apesar da difícil situação fiscal que enfrenta o País, é preciso garantir recursos permanentes para a plena execução dos projetos estratégicos das Forças Armadas, a longo prazo.

"Precisamos ter estabilidade para liberação de recursos para os projetos estratégicos. Precisamos ter um horizonte para a área de defesa. Não podemos ficar ao sabor das mudanças de conjuntura da economia", comentou o ministro que evitou, no entanto, endossar o projeto de vinculação de 2% do PIB para a área de Defesa, conforme propôs o seu antecessor, Aldo Rebelo.

Para discutir o repasse de mais verbas para as forças, a fim de retomar projetos importantes que estão sofrendo com graves atrasos por conta das restrições orçamentárias, o novo ministro marcou uma reunião com o ministro do Planejamento, Romero Jucá.

Ele quer pedir a liberação de R$ 400 milhões a R$ 500 milhões a fim de assegurar a continuidade dos planos estratégicos.

Ao falar da sua preocupação com as Olimpíadas, o novo ministro lembrou que os jogos serão realizados no Rio de Janeiro, cidade que passa por uma "delicada situação".

Ele citou, no entanto, que o terrorismo é importante de estar no radar, mas, "felizmente, o Brasil não está em área de risco".

Jungmann prometeu dialogar com a indústria de defesa, lembrando que ela é de suma importância para o desenvolvimento de tecnologia e o emprego.

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