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Ministra diz que mínimo acima de R$ 545 é chance remota

Centrais sindicais e governo vão se reunir nesta quarta-feira (26/01), às 16h30

A Força Sindical é uma das centrais que reivindicam o mínimo em R$ 580 (Reprodução/Força Sindical)

A Força Sindical é uma das centrais que reivindicam o mínimo em R$ 580 (Reprodução/Força Sindical)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2011 às 13h44.

Brasília – Poucas horas antes da reunião entre governo e centrais sindicais, agendada para às 16h30 de hoje (26) para discutir o reajuste do salário mínimo, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou que a intenção é manter o valor já anunciado pelo governo de R$ 545. Qualquer possibilidade de mudança nesse número, segundo ela, é remota.

“Vamos sentar para discutir com as centrais e vamos retomar a regra que foi negociada com eles. Esses R$ 545 são reflexo do que foi discutido com eles em 2005 e que a gente vem aplicando todos os anos. Nos parece que não é o caso de mudar”, disse, após participar de entrevista durante o programa 3 a 1, da TV Brasil.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, recebe hoje representantes de seis centrais sindicais para discutir o aumento do salário mínimo e a correção da tabela do imposto de renda. Também deve ser analisado o aumento do valor dos benefícios da Previdência Social para aqueles que recebem benefícios acima do mínimo.

No último dia 14, o governo anunciou um salário mínimo de R$ 545, mas as centrais reivindicam R$ 580 e a correção da tabela do IR em 6,47% (que representa a inflação de 2010).

Devem participar da reunião dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).

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