Têm direito ao beneficio os trabalhadores que receberam, em média, até dois salários mínimos mensais (Jorge Rosenberg/VEJA)
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2010 às 16h55.
Brasília - O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) vai enviar 1,3 milhão de cartas a trabalhadores que ainda não sacaram o abono salarial de R$ 510, correspondente a um salário mínimo.
Têm direito ao beneficio os trabalhadores que receberam, em média, até dois salários mínimos mensais e tenham trabalhado por pelo menos 30 dias em 2009 com Carteira de Trabalho assinada por empresa contribuinte do Programa de Integração Social (PIS) ou do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).
De acordo com o ministério, o envio de correspondências faz parte de um programa de comunicação iniciado em 2007 para que os trabalhadores não deixem de receber o benefício.
"O Ministério do Trabalho e Emprego considera que direito é direito e dele você não pode abrir mão. E é nosso dever informar que esse direito é todo seu. Você tem até o dia 30 de junho de 2011 para receber o seu dinheiro, mas não precisa esperar: Você pode receber agora!", informa a carta ao trabalhador.
As correspondências encaminhadas aos empregadores solicitam que eles avisem os trabalhadores sobre o direito de receber o abono salarial. "Solicitamos-lhe avisá-los que o prazo para receber o dinheiro é até 30 de junho de 2011, mas não precisam esperar: Podem receber agora!”, diz a carta.
Para receber o benefício o trabalhador deve ir a uma agência da Caixa Econômica Federal, se for inscrito no PIS, ou do Banco do Brasil, se for inscrito no Pasep, e levar os seguintes documentos: carteira de identidade e carteira de trabalho.
Caso o trabalhador tenha o Cartão do Cidadão, com senha cadastrada, pode sacar seu dinheiro em qualquer lotérica, Caixa Aqui ou terminal de atendimento da Caixa.