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Ministério da Saúde distribui seis mil testes de malária no território Yanomami

De acordo com o Ministério da Saúde, mesmo os pacientes assintomáticos serão testados para que a pasta tenha uma análise mais precisa da situação nas aldeias

RORAIMA, BRAZIL - JULY 01: (EDITORS NOTE: image contains nudity) Yanomami indigenous look on as arriving to receive health care during the Yanomami / Raposa Serra do Sol Mission amidst at the coronavirus (COVID-19) pandemic at the 4 Special Border Platoon in the city of Alto Alegre on July 01, 2020 in Roraima, Brazil. The mission involves several ministries and seeks to intensify indigenous health care and Covid-19 prevention. Brazil has over 1,402,000 confirmed positive of Coronavirus cases, with 147 among Yanomamis, and 59,594 deaths across the country and 4 among Yanomamis. (Photo by Andressa Anholete / Getty Images) (Andressa Anholete/Getty Images)

RORAIMA, BRAZIL - JULY 01: (EDITORS NOTE: image contains nudity) Yanomami indigenous look on as arriving to receive health care during the Yanomami / Raposa Serra do Sol Mission amidst at the coronavirus (COVID-19) pandemic at the 4 Special Border Platoon in the city of Alto Alegre on July 01, 2020 in Roraima, Brazil. The mission involves several ministries and seeks to intensify indigenous health care and Covid-19 prevention. Brazil has over 1,402,000 confirmed positive of Coronavirus cases, with 147 among Yanomamis, and 59,594 deaths across the country and 4 among Yanomamis. (Photo by Andressa Anholete / Getty Images) (Andressa Anholete/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de fevereiro de 2023 às 16h34.

O Ministério da Saúde anunciou que começou a distribuir na sexta-feira, 10, seis mil testes rápidos de malária no território Yanomami, em Roraima. A previsão da pasta é de que os testes sejam utilizados durante dez dias, devido a importância de se diagnosticar rapidamente os casos de contaminação.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, mesmo os pacientes assintomáticos serão testados para que a pasta tenha uma análise mais precisa da situação nas aldeias. O teste é considerado simples: o agente coleta uma gota de sangue do paciente e utiliza um reagente para identificar a doença.

Ao menos sete polos de atendimento a indígenas estão fechados devido à insegurança causada pela ação de garimpeiros, revelou relatório da missão exploratória do Ministério da Saúde, ocorrida na segunda quinzena de janeiro, no território Yanomami.

A demanda de pacientes que seriam atendidos por esses polos deságua e sobrecarrega o Polo-Base Surucucu, que tem dificuldade de fazer busca ativa pelo alto volume de serviço de urgência e emergência.

O Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Y) atende pouco mais de 31 mil indígenas. Eles estão distribuídos em 31 Polos-Bases e se localizam em 379 aldeias.

Conforme mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, grupos ligados à mineração ilegal dominam áreas dentro da reserva, incluindo pistas de pouso e até uma unidade de saúde.

De acordo com o Ministério da Saúde, no território indígena Yanomami existem 31 polos-base e 37 UBSi (Unidades Básicas de Saúde Indígena).

Quando o relatório menciona que não há equipes de saúde em algumas unidades, é porque não havia condições de os profissionais serem enviados de forma segura para essas áreas.

Ainda de acordo com a pasta, foi solicitado o reforço na segurança, além das reformas estruturais para a reativação dos polos desativados.

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