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Ministério da Justiça prorroga ação da Força Nacional no DF

Ministério da Justiça prorrogou a atuação da Força Nacional de Segurança Pública nas cidades do Entorno do Distrito Federal


	Viaturas em comboio da Força Nacional: objetivo inicial da operação era apoiar os órgãos de segurança locais
 (Wikimedia Commons)

Viaturas em comboio da Força Nacional: objetivo inicial da operação era apoiar os órgãos de segurança locais (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2014 às 12h40.

Brasília – O Ministério da Justiça prorrogou a atuação da Força Nacional de Segurança Pública nas ações da Operação Cerrado desenvolvida nas cidades do Entorno do Distrito Federal.

A portaria publicada hoje(3) no Diário Oficial da União determina o prazo de mais 180 dias, podendo ser prorrogada.

Segundo o coronel Divino Efigênio Almeida, chefe do Gabinete de Gestão de Segurança do Entorno do Distrito Federal o objetivo inicial da operação era apoiar os órgãos de segurança locais no cumprimento de mandados e apuração dos casos acumulados dos anos anteriores, principalmente de roubos e homicídios.

“A atuação da Força Nacional agora se estendeu para outras modalidades. Vamos atuar mais na parte preventiva e continuar o trabalho de investigação dos inquéritos atuais”, explicou o coronel Almeida.

Atualmente no Entorno existem quatro delegados, seis agentes da força judiciária e quatro peritos criminalistas. Segundo o coronel Almeida, o efetivo da força ostensiva é variável. “Agora teremos um apoio específico, principalmente na parte preventiva. A atuação da Força Nacional vai depender de um planejamento que é feito semanalmente baseado nas estatísticas, sob coordenação da Polícia Militar”, disse.


A Operação Cerrado, iniciada em 2011, criou sete grupos de trabalho: três em Luziânia, dois em Águas Lindas e outros dois em Formosa. O coronel Almeida explica que agora o planejamento e as ações já estão ocorrendo nas 19 cidades goianas que fazem parte do Entorno do Distrito Federal.

São grupos permanentes, integrados por policiais militares e civis que dão continuidade às diligências iniciadas pela Operação Cerrado.

“A nossa perspectiva de criminalidade diminuiu. Tivemos uma queda nos índices de cerca de 10% em relação a 2012 e isso já é importante”, salienta o coronel Almeida. Segundo dados da Gerência de Análise de Informação Secretaria de Segurança Pública e Justiça de Goiás, de janeiro a novembro de 2013, houve o registro de 1.377 homicídios, tentativas de homicídios e latrocínio (roubo seguido de morte).

No ano de 2012, foram registradas 1.562 ocorrências desses crimes e 1.461 em 2011, apenas na região do entorno de Brasília.

Quanto aos registros de roubos e furtos no Entorno, foram 24.306 registros em 2011, 25.413 em 2012 e, de janeiro a novembro de 2013, foram 24.725 ocorrências registradas.

A secretaria divulga ainda os registros de estupros: 136 em 2011, 134 em 2012 e 127 de janeiro a novembro de 2013.

O coronel Almeida conta que até que as equipes das polícias do estado de Goiás não estejam bem constituídas, o estado continuará solicitando apoio da União, conforme a necessidade. “Quanto mais forças somar melhor. O estado ainda está colocando em prática os seus concursos, tanto da Polícia Civil quanto da Polícia Militar, então esperamos que dentro de um ou dois anos, o nosso efetivo esteja mais reforçado”, observou.

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