Brasil

Ministério da Educação considera rever ensino médio

"Não podemos conviver no Brasil com essa realidade de que apenas 8% dos estudantes do ensino médio estão fazendo educação profissional", declarou o ministro


	Henrique Paim, de gravata vermelha, no lançamento do Pronatec: ministro valoriza ensino técnico
 (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

Henrique Paim, de gravata vermelha, no lançamento do Pronatec: ministro valoriza ensino técnico (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2014 às 14h22.

São Paulo - O ministro da Educação, Henrique Paim, considerou que o ensino médio brasileiro precisa ser revisto. Durante o Fórum Estadão Brasil Competitivo, nesta terça-feira, 19, em São Paulo, ele ressaltou a necessidade de o ensino médio brasileiro ter o eixo do trabalho.

"Não podemos conviver no Brasil com essa realidade de que apenas 8% dos estudantes do ensino médio estão fazendo educação profissional", declarou o ministro, que comentou que a penetração do ensino profissional é muito superior em outros países do mundo.

Segundo Paim, a revisão no ensino médio deve compreender mudanças curriculares e flexibilidade.

O ministro ainda falou sobre a construção de uma base curricular comum no ensino brasileiro. "O ministério tem condição de conduzir esse processo para que se possa definir claramente o que é que os nossos estudantes precisam aprender", declarou Paim.

"É importante conseguirmos definir essa questão da base nacional comum respeitando a diversidade de cada sistema e cada escola", acrescentou.

Paim ainda apontou a necessidade de melhoria na formação de professores. "A carreira dos professores é um elemento chave e, se não avançarmos com relação a qualidade da formação do professor, não avançaremos na qualidade da educação", concluiu.

Acompanhe tudo sobre:Cursos técnicosEducaçãoEducação no BrasilEscolas

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência