Remédios: gasto previsto é R$ 7,6 milhões e representa economia de R$ 13,6 milhões (ThinkStock)
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2015 às 18h52.
Brasília - O Ministério da Saúde comprará o medicamento Riluzol, a partir de outubro deste ano. O remédio é considerado essencial no tratamento da esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença neurodegenerativa progressiva, rara e incurável.
Hoje a compra é feita pelas secretarias de Saúde dos estados, após receber dinheiro do governo federal.
O objetivo do ministério é ampliar o acesso de pacientes diagnosticados com a doença. O gasto previsto é R$ 7,6 milhões e representa economia de R$ 13,6 milhões.
A primeira encomenda será de 2,3 milhões comprimidos para atender ao consumo médio mensal de 142,7 mil unidades.
“Apesar de ser uma doença sem cura, o medicamento reduz a velocidade de progressão da doença e prolonga a vida do paciente”, informou o ministério, por meio de nota. A expectativa do governo é que 3,5 mil pacientes sejam beneficiados com a medida até o final do ano.
A compra centralizada é resultado de uma Parceria para Desenvolvimento Produtivo entre o Laboratório Farmacêutico da Marinha e o Laboratório Cristália, para a transferência de tecnologia destinada à produção do Riluzol.