Brasil

Minha Casa, Minha Vida: após cinco anos, governo retoma hoje contratações para baixa renda

Primeiro contrato para o início das obras será assinado pelo ministro das Cidades e a prefeitura de Jaguariúna (SP)

Minha Casa, Minha Vida: meta para este ano é contratar 187,5 mil moradias em 560 municípios. (Germano Lüders/Exame)

Minha Casa, Minha Vida: meta para este ano é contratar 187,5 mil moradias em 560 municípios. (Germano Lüders/Exame)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 1 de fevereiro de 2024 às 06h01.

O governo retoma nessa quinta-feira, após cinco anos, as contratações do programa Minha Casa, Minha Vida para as famíias enquadradas na Faixa 1 (com renda mensal de até R$ 2.640). Nessa faixa, os beneficiários do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) ganham o imóvel. Os demais pagam uma prestação equivalente a 10% da renda durante cinco anos.

O primeiro contrato para o início das obras será assinado pelo ministro das Cidades, Jader Filho, e a prefeitura de Jaguariúna (SP) para a construção de 115 unidades habitacionais.

A meta para este ano é contratar 187,5 mil moradias em 560 municípios. Para isso, o governo terá disponível no Orçamento da União R$ 9,4 bilhões. Os valores são desembolsados de acordo com a execução das obras.

Além da retomada das contratações, o governo trabalha para retoma obras que estão paralisadas desde o governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que mudou o nome do programa para Casa Verde e Amarela, essa faixa de renda deixou de ser atendida. A política habitacional ficou focada nas famílias com capacidade de assumir um financiamento com recursos do FGTS.

Lula retomou o nome antigo do programa, dando prioridade à Faixa 1. Os empréstimos habitacionais com recursos do FGTS foram mantidos e foi incluída a possibilidade de financiar imóveis usados.

Acompanhe tudo sobre:Minha Casa Minha Vida

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022