Brasil

Samarco monitora no Espírito Santo efeitos de barragens

Serviço Geológico do Brasil, que monitora 24 horas a cheia do Rio Doce provocada pelos rompimentos das barragens


	Na Unidade de Ubu, em Anchieta (ES), as operações industriais serão paralisadas ao final dos estoques de minério
 (Corpo de Bombeiros/MG - Divulgação)

Na Unidade de Ubu, em Anchieta (ES), as operações industriais serão paralisadas ao final dos estoques de minério (Corpo de Bombeiros/MG - Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2015 às 09h37.

A mineradora Samarco, responsável pelas duas barragens de rejeito que se romperam na última quinta-feira (5) em Mariana (MG), divulgou nota hoje (8) na qual afirma que está atenta a qualquer repercussão no Espírito Santo e em constante contato com as autoridades competentes em função do acidente ocorrido nas barragens de Fundão e Santarém.

O rompimento das barragens de rejeito (que concentra os resíduos do processo de mineração) destruíram o distrito de Bento Rodrigues, que fica na zona rural da cidade mineira. A lama oriunda do acidente está sendo levada pelo Rio Doce, aumentando o nível do rio e pode provocar enchentes, por exemplo. 

“A expansão da mancha [de lama] que avança no Rio Doce está sendo permanentemente monitorada pela empresa. A Samarco está tomando todas as providências possíveis para mitigar os impactos ambientais gerados e, em caso de necessidade, auxiliar prefeituras e as comunidades em eventuais ocorrências. A coleta de amostras de água nos trechos impactados já foi iniciada e terá continuidade até a normalização da situação. É importante mencionar que a empresa está, no momento, concentrando seus esforços no atendimento às pessoas atingidas”, diz o documento.

Ainda segundo a mineradora, as operações da empresa na Unidade de Germano (MG) estão paralisadas. Na Unidade de Ubu, em Anchieta (ES), as operações industriais serão paralisadas ao final dos estoques de minério. O mesmo acontecerá com as operações de embarque, que serão interrompidas ao término dos estoques de produtos.

Segundo o último boletim divulgado ontem (7) às 13h pelo Serviço Geológico do Brasil, que monitora 24 horas a cheia do Rio Doce provocada pelos rompimentos das barragens, na tarde deste domingo a previsão é que o pico da onda de cheia chegue nas estações de monitoramento de Governador Valadres (MG). Esta onda de cheia, ainda segundo os técnicos que monitoram a região, não irá causar enchentes nos municípios. 

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasIndústriaMinas GeraisMineraçãoSamarcoSiderúrgicasVale

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022