Homem caminha no solo seca da represa de Jaguari em Santa Isabel, interior de São Paulo (Paulo Fridman/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2014 às 20h26.
São Paulo - Na terceira reunião realizada em Minas para falar do uso da água do Rio Jaguari, a Agência Nacional das Águas (ANA) mais uma vez foi criticada em relação às propostas para preservar o Sistema Cantareira.
O mesmo já havia ocorrido nesta terça-feira, 18, em Campinas.
Os representantes de indústrias, propriedades rurais, companhias de saneamento e outros setores atingidos alegaram que não veem motivo para enfrentarem racionamento rígido e corte no fornecimento para preservar o Cantareira.
Para José Maria do Couto, vice-presidente do Comitê das Bacia Hidrográfica do Jaguari, Minas é produtora de água e a região de Extrema gasta pouco.
Segundo ele, enquanto que São Paulo usa 20 mil litros de água por segundo, em Extrema são 100 litros.
"Vamos fazer uma contraproposta, pois São Paulo tem uma realidade e Minas tem outra", afirmou. A ANA atrasou para dezembro as medidas de restrição e aceitará contrapropostas até dia 28 de novembro.