Governo Bolsonaro: o ministro reiterou que a sua equipe "está pronta para ser empregada a qualquer momento que for solicitada" (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 28 de janeiro de 2019 às 13h21.
Brasília - O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, justificou a ausência dos militares das Forças Armadas na linha de frente dos trabalhos de busca às vítimas em Brumadinho à ausência de uma solicitação do governo de Minas Gerais.
"Colocamos todo o nosso contingente de Belo Horizonte e de Juiz de Fora à disposição desde sexta-feira, mas o governo de Minas tem justificado que a área é restrita, sensível e que há pouco espaço para manobra", declarou ao jornal O Estado de S. Paulo o ministro, ao ser questionado sobre o porquê de os soldados da Marinha, Exército e Aeronáutica não estarem participando da linha de frente dos trabalhos em Brumadinho.
O general, que sobrevoou e visitou a área atingida na manhã de sábado, 26, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, lembrou que o pessoal do Comando Militar do Leste já realizou este mesmo tipo de trabalho no acidente anterior, quando estourou a barragem em Mariana, há três anos. O ministro reiterou que a sua equipe "está de prontidão, pronta para ser empregada a qualquer momento que for solicitada".
Segundo o general, na área, já estão em operação três helicópteros, um de cada Força, auxiliando nos trabalhos. Além disso, a Aeronáutica instalou uma torre de controle do espaço aéreo na região para ajudar no tráfego de aeronaves. Caso haja necessidade, comentou, a Defesa dispõe de mais meios aéreos e todos os demais necessários para serem empregados nos auxílios às vítimas e ao estado de Minas.