Inflação: Ainda há poucas evidências de que as fábricas de bens de consumo estão repassando os custos mais elevados dos insumos para clientes (Jose Fernando Ogura/Getty Images)
Agência Brasil
Publicado em 14 de outubro de 2021 às 14h06.
Militares do Brasil e dos Estados Unidos participarão de um treinamento conjunto em território brasileiro, de 28 de novembro a 18 de dezembro. Segundo o Exército, o “exercício de adestramento” visa a capacitar tropas da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), sediada em Caçapava, no interior de São Paulo.
Esta será a segunda experiência realizada por meio do chamado Core (do inglês Combined Operations and Rotation Exercises, ou Operações Combinadas e Exercícios de Rotação, em tradução livre), iniciativa firmada em outubro de 2020, no âmbito da XXXVI Conferência Bilateral de Estado-Maior Brasil-EUA, para “incrementar a interoperabilidade entre os dois exércitos”.
Em nota divulgada nesta manhã, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que a organização e execução do exercício de adestramento das tropas é de inteira responsabilidade do Comando do Exército. E que o Core se insere no contexto do acordo de cooperação bilateral em matéria de Defesa que Brasil e Estados Unidos assinaram em abril de 2010, e que, no país, foi promulgado em dezembro de 2015.
Previsto para ser realizado anualmente até, pelo menos, 2028, o treinamento conjunto ocorreu pela primeira vez entre janeiro e março deste ano, em Fort Polk, no estado da Louisiana. Já a segunda edição ocorrerá em um ponto entre as cidades de Resende (RJ) e de Lorena (SP), no Vale do Paraíba, conforme decreto presidencial publicado hoje (14), no Diário Oficial da União.
Assinado pelo presidente da República Jair Bolsonaro, o Decreto nº 10.834, autoriza o ingresso e a permanência temporária em território brasileiro de 240 militares norte-americanos que participarão do exercício militar.
Ainda segundo o decreto, o destacamento norte-americano poderá entrar no Brasil trazendo armamentos, munições, acessórios, dispositivos ópticos, sensores e equipamentos de comunicação a serem usados na atividade conjunta.
De acordo com um texto do Exército, de setembro deste ano, os soldados norte-americanos que participarão da atividade integram uma subunidade da 101ª Divisão de Assalto Aéreo (101st Airborne Division) – unidade especializada apta a participar de operações envolvendo a infiltração de paraquedistas em zonas críticas.