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Meu marido não tem contrato com Petrobras, diz Graça Foster

A resposta ocorreu após questionamentos do senador Mário Couto (PSDB-PA) de que Colin Vaughan Foster, marido de Graça, seria fornecedor da Petrobras


	Graça Foster: "Maria das Graças Foster, a presidente da Petrobras, afirma ao senhor [senador Mário Couto] que o meu marido não tem contrato com a Petrobras"
 (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Graça Foster: "Maria das Graças Foster, a presidente da Petrobras, afirma ao senhor [senador Mário Couto] que o meu marido não tem contrato com a Petrobras" (Antônio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 18h17.

Brasília - A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, negou nesta terça-feira que o seu marido tenha contratos com a estatal.

A resposta ocorreu após questionamentos do senador Mário Couto (PSDB-PA) de que Colin Vaughan Foster, marido de Graça, seria fornecedor da Petrobras.

O tucano disse que a informação teria sido confirmada em uma nota oficial divulgada pela assessoria da estatal. O caso foi divulgado na época em que ela assumiu o cargo.

"Maria das Graças Foster, a presidente da Petrobras, afirma ao senhor que o meu marido não tem contrato com a Petrobras", respondeu a executiva ao senador do PSDB, já no final da audiência pública a duas comissões do Senado.

Esse momento causou um princípio de tumulto no depoimento de Graça, que transcorreu de forma tranquila nas mais de cinco horas.

O tucano insinuou que teria tido cassada a sua palavra pelo presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), quando quis fazer esse questionamento. O petista disse que jamais faria isso com o senador do PSDB.

Conhecido pela fama de causador de polêmicas no Senado, Mário Couto reafirmou que houve uma confirmação oficial por parte da Petrobras e que isso é "altamente perigoso" para a estatal.

"É um crime e amanhã eu entrarei no Ministério Público com esta matéria e pedindo o afastamento dela (Graça Foster)", ameaçou o tucano. A presidente da Petrobras ignorou o comentário do senador.

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