Metrô de SP: segundo a categoria, a privatização diminui o número de metroviários (Mauricio Simonetti/Exame)
Estadão Conteúdo
Publicado em 16 de janeiro de 2018 às 10h48.
Última atualização em 16 de janeiro de 2018 às 10h54.
São Paulo - Os metroviários de São Paulo marcaram para a próxima quinta-feira, 18, uma paralisação de 24 horas.
De acordo com o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, o protesto é contra a privatização das Linhas 5-Lilás e 17-Ouro, marcada para ocorrer na sexta-feira, 19.
Na manhã desta terça-feira, 16, os funcionários do metrô entregaram panfletos aos passageiros, chamados de carta aberta à população.
Segundo a categoria, a privatização diminui o número de metroviários. A greve também acontece contra a terceirização das bilheterias do metrô e o aumento das tarifas. A proposta passará por referendo em assembleia nesta quarta-feira, 17.
A reportagem aguarda o posicionamento da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô).
Uma greve dos metroviários prejudicou a rotina de trabalhadores no dia 28 de abril do ano passado.
Na estação Corinthians-Itaquera, da Linha 3-Vermelha, os portões não foram abertos às 4h30 como de costume, relataram os passageiros que aguardavam do lado de fora.
A categoria, na ocasião, decidiu aderir ao chamado dia de greve geral, organizado por centrais sindicais.
Por volta das 8h desta terça-feira, a Linha 5-Lilás funcionava com velocidade reduzida, em razão de falha em equipamento. As outras linhas não apresentavam problemas.
Mais cedo, por volta das 6h30, a Linha 3 - Vermelha operava com velocidade reduzida e paradas fora das estações.