Tropa de choque da polícia dentro da estação Ana Rosa do Metrô, durante o quinto dia de greve (Kai Pfaffenbach/Reuters)
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2014 às 21h03.
São Paulo - Em assembleia na noite desta quarta-feira, 11, os metroviários de São Paulo decidiram pela não continuidade da greve.
O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres Júnior, defendeu em discurso na sede do sindicato a não continuidade da paralisação e fez críticas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Segundo o sindicalista, a pressão comandada pelo tucano foi uma resposta política direcionada "à direita e às elites de São Paulo para mostrar que ele (Alckmin) é durão (ao lidar com manifestações)".
Prazeres Júnior disse, ainda, que o sindicato vai tentar pagar o salário ou dar o máximo de apoio aos funcionários demitidos. Ele também levantou a possibilidade de a entidade pagar a multa decorrente da greve na forma de bilhete de transporte para os passageiros.