Segundo Prazeres Júnior, as contrapropostas serão votadas em uma assembleia da categoria, prevista para acontecer na tarde desta quarta-feira (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2012 às 15h32.
São Paulo - Acabou no início da tarde desta quarta-feira a segunda audiência de conciliação entre os sindicatos do metroviários e dos engenheiros e representantes do Metrô de São Paulo, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O presidente do sindicato dos metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, considerou "razoável" a nova contraproposta da empresa. Ele acredita que a proposta será aceita pela categoria, "apesar de não ser a ideal".
A defesa do Metrô indicou a proposta de reajustar o salário da categoria em 6,17%, menor do que a proposta da desembargadora Anélia Li Chum, de 6,45%, apresentada na audiência de terça-feira. Inicialmente, o Metrô queria que o aumento fosse menor ainda, de 5,71%.
O Metrô já indicou que reajustará o valor do vale-alimentação (de R$ 158,57 para R$ 218,00 ) e do vale-refeição (R$ 19,00 para R$ 23,00) e aumentará o adicional de risco de vida para seguranças e agentes de estação de 10% para 15% do salário nominal. Todos os índices estão abaixo do que queriam os grevistas, mas foram estipulados na recomendação do TRT.
Segundo Prazeres Júnior, as contrapropostas serão votadas em uma assembleia da categoria, prevista para acontecer na tarde desta quarta-feira. Se os metroviários aceitarem o pacote do Metrô, a greve pode se encerrar ainda hoje.
"O sindicato ainda não é de vanguarda", criticou Nelson Mannrich, advogado do Metrô. Ele criticou o fato de os metroviários solicitarem o pagamento do dia não trabalhado durante a greve. O Metrô cedeu e afirmou que pagará. O gerente de Recursos Humanos do Metrô participou da audiência.