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Metrô de BH desrespeita liminar da Justiça e não abre hoje

Segundo o Sindicato dos Metroviários, a paralisação durará até à meia-noite, porque a categoria não foi avisada com antecedência pelo TRT


	Segundo o Sindicato dos Metroviários, a paralisação durará até à meia-noite, porque a categoria não foi avisada com antecedência pelo TRT
 (Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com)

Segundo o Sindicato dos Metroviários, a paralisação durará até à meia-noite, porque a categoria não foi avisada com antecedência pelo TRT (Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2015 às 08h54.

Belo Horizonte - Os metroviários de Belo Horizonte resolveram aderir completamente à greve geral organizada pela CUT em todo o País e não há trens circulando nesta sexta-feira, 29.

A ação desrespeita decisão do Tribunal Regional do Trabalho em Minas Gerais (TRT-MG) de que haja escala mínima com 50% dos trens circulando, com pagamento de multa de R$ 100 mil em caso de descumprimento.

Segundo o Sindicato dos Metroviários (Sindimetro-MG), a paralisação durará até à meia-noite, porque a categoria não foi avisada com antecedência pelo TRT.

A greve geral é um protesto contra os projetos que estão em tramitação no Congresso que tratam da terceirização e da alteração de alguns benefícios trabalhistas. Além do metrô, aderem ao protesto, as escolas estaduais e municipais, os funcionários dos Correios, de call centers e os servidores municipais da saúde, que estão em greve desde o início desta semana.

Já a BHTrans colocou reforço nas linhas dos coletivos nesta sexta para minimizar os problemas para a população com a greve do metrô. No entanto, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Minas Gerais (STTR-BH) deixou em aberto a adesão de motoristas e cobradores ao movimento.

Conforme a CUT-MG, entidade que convocou a greve geral na capital mineira e no País, as mobilizações começaram desde às 6h. Por volta das 7h45 um ato era realizado em frente a uma fábrica na Cidade Industrial, em Contagem, na região metropolitana, com prejuízos ao trânsito da região e no Anel Rodoviário.

Das 10h às 15h, em uma barraca na Praça Sete, no centro de Belo Horizonte, dirigentes e militantes dos movimentos sindical e sociais vão distribuir panfletos e dialogar com a população sobre a terceirização e a greve geral.

Às 14h, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, haverá uma audiência pública com a presença do senador Paulo Paim (PT-RS). Mas o grande ato tem previsão de ocorrer a partir das 16h, com concentração na Praça Afonso Arinos, também no centro. Estão programados, ainda, ato e passeata em Lavras, no sul de Minas, em Juiz de Fora e no Triângulo Mineiro.

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