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Metalúrgicos protestam na Anchieta contra reforma da Previdência

O ato faz parte de agenda de ações das centrais sindicais, que são contrárias à reforma da Previdência proposta pelo governo

Via Anchieta: via liga a capital paulista ao litoral, próximo à cidade de São Bernardo do Campo (Wikimedia Commons)

Via Anchieta: via liga a capital paulista ao litoral, próximo à cidade de São Bernardo do Campo (Wikimedia Commons)

AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de dezembro de 2016 às 09h29.

Última atualização em 9 de dezembro de 2016 às 11h35.

O protesto dos metalúrgicos que bloqueou as pistas marginais da Via Anchieta hoje (9) encerrou às 10h30, após mais de 2 horas de manifestação. O grupo, que trabalha nas empresas de São Bernardo do Campo, é contra a reforma da Previdência Social proposta pelo governo federal.

Organizadores estimam que 12 mil pessoas participaram do ato. Já a Polícia Militar, que acompanhou os manifestantes, calcula que entre 1,5 e 1,8 mil pessoas estavam no local. Participaram metalúrgicos das montadoras Volkswagen, Mercedes-Benz, Ford, Skania, além de empresas de auto-peças da região.

De acordo com a concessionária Ecovias, os manifestantes chegaram a ocupar as pistas marginais da Anchieta, na altura do quilômetro 23, no sentido São Paulo e na altura do quilômetro 15 do sentido litoral. O trânsito ficou congestionado pela manhã.

O ato faz parte de agenda de ações organizada pelas centrais sindicais, que são contrárias à reforma da Previdência. Para as entidades, as mudanças ameaçam o direito à aposentadoria e a garantias da seguridade social.

O projeto estabelece a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem e tempo mínimo de contribuição de 25 anos. Para obter o benefício em valor integral, o trabalhador precisará pagar por 49 anos, de acordo com o projeto apresentado pelo governo. Na visão das entidades, as atividades com menor regulamentação e remuneração serão os maiores prejudicados.

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