Brasil

Metalúrgicos obtêm 10,81% de reajuste salarial

Mais de 40 mil trabalhadores vão receber 10,81% de reajuste salarial retroativo a 1º de setembro

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - As montadoras concordaram ontem em alterar o formato de pagamento da proposta de aumento salarial e os sindicatos de metalúrgicos fecharam o acordo da categoria no Estado de São Paulo. Mais de 40 mil trabalhados vão receber 10,81% de reajuste salarial retroativo a 1º de setembro, mais abono de R$ 2,2 mil a ser pago em 20 de outubro. O reajuste corresponde a 6,25% de aumento real mais reposição da inflação de 4,29%.

"É o maior acordo do País", comemorou o presidente da Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Valmir Marques, o Biro-Biro. O sindicalista ressaltou que o índice mais o abono correspondem a um total de 14,5% de reajuste nos salários. "É uma vitória da categoria que vai servir de referência para negociações em todo o Brasil."

A proposta das montadoras estabelecia o parcelamento do pagamento. Dos 10,81% de reajuste, 9% seriam retroativos a 1º de agosto e 1,66% seriam pagos em agosto do ano que vem. O abono seria dividido em duas parcelas de R$ 1,1 mil, a serem pagas em 20 de outubro e 20 de novembro.

Em assembleias no fim de semana, os trabalhadores recusaram a proposta, mas autorizaram os sindicalistas a fechar acordo se as montadoras se comprometessem a fazer os pagamentos de uma só vez. "Fizemos contato com as montadoras e elas deram o OK", disse Biro-Biro.

Além dos metalúrgicos de montadoras do ABC paulista e de Taubaté (base da CUT), o acordo beneficia metalúrgicos de Tatuí (Força Sindical) e de São Carlos, onde o sindicato é ligado à CGTB. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia mais notícias sobre greves

Siga as últimas notícias de Economia no Twitter 

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasGrevesMetrópoles globaisReajustes salariaissao-paulo

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022