Dilma Rousseff em Brasília: ela é a aposta dos eleitores para estas eleições (Ueslei Marcelino/Reuters)
Talita Abrantes
Publicado em 9 de setembro de 2014 às 12h40.
São Paulo – Marina Silva, candidata do PSB ao Planalto, até pode aparecer na frente de Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas de intenção de voto em um eventual segundo turno. Mas, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional do Transporte divulgada hoje, a maior parte dos eleitores aposta que a candidata petista é quem vencerá o pleito deste ano.
Segundo a sondagem da CNT/MDA, Dilma aparece com 30.9% das intenções de voto contra 25,8% destinados para Marina. Enquanto Aécio Neves, do PSDB, ficou com 10,1% das declarações espontâneas de voto no primeiro turno.
Em um eventual segundo turno com as duas candidatas, Marina levaria vantagem com 45,5% dos votos contra 42,7% registrados por Dilma - o que as coloca em empate técnico. Mesmo assim, 49% dos eleitores entrevistados afirmam que a vitória nas eleições deste ano será da candidata petista.
Contra Aécio, tanto Dilma quanto Marina venceriam as eleições respectivamente com 47,5% dos votos, no caso da petista, e 52,2%, no caso da candidata do PSB.
As duas candidatas tiveram desempenho superior ao registrado na última pesquisa divulgada pela CNT/MDA. Na sondagem divulgada há duas semanas, Dilma aparecia em primeiro com 26,4% das intenções de voto e Marina com 18,5%. Aécio ficava com 11,3%.
No segundo turno, segundo o último levantamento, Marina venceria o pleito com 43,7% das intenções de voto contra 37,8% da candidata petista. Contra Aécio, o cenário se repetiria e a ex-senadora fecharia as eleições com 48,2% dos votos.
A sondagem divulgada hoje foi feita entre 5 e 7 de setembro - portanto, em meio à publicação da lista de políticos envolvidos com o escândalo na Petrobras pela revista Veja. Mesmo assim, a popularidade de Dilma cresceu na pesquisa em relação ao final do mês passado.
Segundo o levantamento, 37,5% dos eleitores entrevistados encaram com bons olhos o governo Dilma contra 33,1% dos que afirmaram isso há duas semanas. Ao mesmo tempo em que as avaliações negativas caíram para 23%.
Ao todo, 2.002 pessoas foram entrevistas em 137 municípios de 25 estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.