Brasil

"Mesmo positivo, PDV ainda é estudo preliminar", diz Meirelles

O ministro se mostrou menos entusiasmado em relação ao PDV do que seu colega do Planejamento, Dyogo Oliveira, que chegou a prever 5 mil adesões

Henrique Meirelles: "Não é um projeto final, calculado, organizado" (Paulo Whitaker/Reuters)

Henrique Meirelles: "Não é um projeto final, calculado, organizado" (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de julho de 2017 às 17h50.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou a comentar nesta terça-feira, 25, a iniciativa do governo de colocar em prática um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para o funcionalismo público e disse que o plano terá um impacto positivo.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 24, em São Paulo, Meirelles se mostrou menos entusiasmado em relação à eficácia do PDV do que seu colega do Planejamento, Dyogo Oliveira, que chegou a prever 5 mil adesões ao programa.

"Sim, é extremamente positivo, é um movimento que, evidentemente, está ainda sendo mensurado e vai depender muito de quantos aderirem ao PDV. Mas dentro desta estimativa muito preliminar do Ministério do Planejamento do número de pessoas que vão aderir, isso pode atingir ai, talvez cerca de R$ 1 bilhão por ano. Agora, pode ser muito mais ou muito menos, dependendo do número de pessoas que aderirem", avaliou.

Meirelles fez questão, no entanto, de ressaltar que o PDV é um projeto ainda em elaboração.

"A notícia de ontem foi, digamos, uma notícia preliminar sobre isso dada pelo Ministério do Planejamento. Não é um projeto final, calculado, organizado, formatado e levado para o presidente da República. São estudos feitos pelo Ministério do Planejamento", enfatizou.

Acompanhe tudo sobre:DemissõesGoverno TemerHenrique MeirellesMinistério do PlanejamentoServidores públicos

Mais de Brasil

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final

Aliança Global contra a Fome tem adesão de 41 países, diz ministro de Desenvolvimento Social

Polícia argentina prende brasileiro condenado por atos antidemocráticos de 8 de janeiro

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes do atentado