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Mesmo com redução no Rio Madeira, tráfego continua limitado

Com a enchente, o Acre ficou isolado, por causa do alagamento da BR-364, única ligação do estado com o resto do Brasil


	Casas na BR-364 alagadas com cheia do Rio Madeira: só caminhões conseguem percorrer o trajeto entre Porto Velho e Rio Branco, com prioridade para os carregados com itens de 1ª necessidade
 (Odair Leal/Reuters)

Casas na BR-364 alagadas com cheia do Rio Madeira: só caminhões conseguem percorrer o trajeto entre Porto Velho e Rio Branco, com prioridade para os carregados com itens de 1ª necessidade (Odair Leal/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 15h44.

Brasília - O tráfego na BR-364 continua interditado para veículos de pequeno porte, apenas caminhões conseguem percorrer o trajeto entre Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC), com prioridade para aqueles carregados com itens de primeira necessidade. O nível do Rio Madeira, em Rondônia, continua baixando após a cheia recorde que atingiu o estado nos últimos dois meses, inundando 42,5% do território. Com a enchente, o Acre ficou isolado, por causa do alagamento da BR-364, única ligação do estado com o resto do Brasil.

A cota do rio, em Porto Velho, que chegou a 19,70 metros, está hoje (16) em 18,77 metros. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), da Polícia Rodoviária Federal e autoridades dos dois estados permanecem nos locais de alagamento monitorando o tráfego e fazendo reparos emergenciais.

O governo de Rondônia calcula que a reconstrução no pós-enchente pode custar R$ 5 bilhões. A informação foi divulgada em reunião com representantes dos dois estados, de órgãos envolvidos no enfrentamento da maior cheia da bacia do Madeira, que desabrigou 7.754 famílias, sendo 5.584 só em Rondônia.

Segundo a assessoria, com informações do Sistema de Prevenção da Amazônia (Sipam), estatisticamente, há possibilidade de ocorrer outro desastre semelhante na região só em 220 anos. A probabilidade de uma nova cheia na mesma proporção para o ano que vem é 0,45%. O Sipam sugeriu ainda que sejam feitas ações conjuntas com a Bolívia para aperfeiçoar a prevenção de desastres.

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