Brasil

Mesmo com chuva, Cantareira se mantém estável pelo 3º dia

A dois dias do fim do mês, a pluviometria acumulada é de 59,7 mm, 76,3% do esperado para maio


	Reservatório do Sistema Cantareira: o manancial opera com 19,5% de sua capacidade nesta sexta-feira
 (Sabesp/Divulgação/ABr)

Reservatório do Sistema Cantareira: o manancial opera com 19,5% de sua capacidade nesta sexta-feira (Sabesp/Divulgação/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2015 às 17h26.

São Paulo - O Sistema Cantareira, responsável por abastecer cerca de 5,4 milhões de pessoas na capital paulista e na Grande São Paulo, registrou estabilidade em seu volume de água armazenada pelo terceiro dia consecutivo.

O manancial opera com 19,5% de sua capacidade nesta sexta-feira, 29, mostram dados divulgados diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Segundo a Sabesp, choveu sobre a região do Cantareira 12,3 mm nas últimas 24 horas. A dois dias do fim do mês, a pluviometria acumulada é de 59,7 mm, 76,3% do esperado para maio.

O índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp considera na conta duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões de litros, adicionadas no ano passado. Já de acordo com o cálculo negativo do sistema, o Cantareira está com -9,8%.

Em um terceiro conceito, o manancial opera com 15,1% da capacidade. Esse cálculo divide o volume armazenado no Cantareira pelo volume total (volume útil mais duas cotas de volume morto).

Outros mananciais

Além do Cantareira, dois sistemas de abastecimento conseguiram manter o nível de água nesta sexta-feira. O Rio Claro, responsável por atender 1,5 milhão de pessoas, permanece com 56,3% da capacidade. Já o Rio Grande (1,4 milhão) opera com 94,2%.

O Guarapiranga, que atualmente é o sistema que abastece mais clientes (5,8 milhões) em São Paulo, caiu pelo 12º dia seguido e opera com 80,5% da capacidade, 0,1 ponto porcentual em relação ao registrado nesta quinta-feira, 28. A pluviometria acumulada em maio sobre o manancial, de 57 mm, está dentro da média histórica, de 59,5 mm.

Por sua vez, o Alto Tietê, responsável por atender 4,5 milhões de consumidores, também caiu 0,1 ponto porcentual e opera com 22,4% de sua capacidade.

O cálculo considera uma cota de volume morto, com 39,4 bilhões de litros de água. Em maio, choveu 70 mm na região, volume acima do esperado (59,6 mm).

O menor dos mananciais, o Alto Cotia (410 mil), sofreu o maior recuo proporcional e está com 67,7% da capacidade, 0,3 ponto porcentual a menos do que no dia anterior.

Acompanhe tudo sobre:Águacidades-brasileirasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasEstoquesMetrópoles globaisSabespSaneamentosao-pauloServiços

Mais de Brasil

O que muda com projeto que proíbe celulares nas escolas em São Paulo

Haddad se reúne com cúpula do Congresso e sinaliza pacote fiscal de R$ 25 bi a R$ 30 bi em 2025

Casos respiratórios graves apresentam alta no Rio e mais 9 estados