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Mercadante diz que governo precisa fazer ajuste fiscal

Para o ministro chefe da Casa Civil é fundamental que o Congresso Nacional aprove a flexibilização do superávit


	Mercadante: “sempre tem gasto público para cortar, precisamos aumentar a eficiência do estado brasileiro, fazer mais com menos”
 (Ricardo Moraes)

Mercadante: “sempre tem gasto público para cortar, precisamos aumentar a eficiência do estado brasileiro, fazer mais com menos” (Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 13h22.

Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse hoje (19) que o governo terá que fazer um ajuste fiscal. Mercadante ainda defendeu a flexibilização do superávit primário e disse que, caso isto não ocorra, o governo terá que parar com os investimentos e o país terá um quadro de recessão e desemprego.

“Como fomos muito aplicados do ponto de vista fiscal ao longo da crise, estamos projetando um quadro de estabilização da dívida pública, acelerando investimento e desonerando a economia e, com isso, flexibilizando nosso superávit primário que continua sendo o objetivo fundamental para o ano que vem. O país vai ter que fazer ajuste fiscal,” disse.

“Sempre tem gasto público para cortar, precisamos aumentar a eficiência do estado brasileiro, fazer mais com menos”, completou.

Para Mercadante é fundamental que o Congresso Nacional aprove a flexibilização do superávit. “Se o Congresso não construir essa flexibilização o que nos resta é parar os investimentos e entregar o superávit que vai nos jogar no quadro de recessão e desemprego.

As empresas não pagariam o décimo terceiro salário caso o Estado deixe de repassar recursos para as obras como o investimento em energia, transporte, moradia, tudo isso que está em andamento”, concluiu.

O ministro participou, nesta manhã, do início das atividades dos grupos de trabalho constituídos para elaborar propostas de medidas de estímulo ao setor industrial.

Os grupos vão reunir representantes de ministérios e do setor industrial. Entre as prioridades da agenda estão temas com infraestrutura, desburocratização, comércio exterior e inovação

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