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Mercadante diz desconhecer qualquer iniciativa de alterar lei das estatais

A lei das estatais veda a indicação para presidência de quem atuou em estrutura decisória de partidos políticos nos últimos 36 meses

O mercado financeiro reagiu negativamente aos rumores de que Mercadante é cotado para assumir a Petrobras (FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/Estadão Conteúdo)

O mercado financeiro reagiu negativamente aos rumores de que Mercadante é cotado para assumir a Petrobras (FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/Estadão Conteúdo)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de dezembro de 2022 às 15h13.

O coordenador dos grupos técnicos da transição, o ex-ministro da Casa Civil Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira, 12, desconhecer qualquer discussão no governo eleito sobre a possibilidade de alterar a lei das estatais.

O mercado financeiro reagiu negativamente aos rumores de que Mercadante é cotado para assumir a Petrobras ou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A lei das estatais, contudo, veda a indicação para presidência de quem atuou em estrutura decisória de partidos políticos nos últimos 36 meses.

"No governo de transição, desconheço iniciativa de alterar lei das estatais", disse Mercadante ao chegar à cerimônia de diplomação do presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.

Mercadante não quis comentar os rumores.

Nos bastidores do governo de transição, se diz que é preciso, primeiro, definir os ministros de Minas e Energia, responsável pela Petrobras, e do futuro Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), que vai abarcar o BNDES, para só então definir os presidentes das estatais.

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