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Mercadante defende investimentos em pesquisa

O ministro da Educação enfatizou a necessidade de investir em pesquisa, desenvolvimento e na capacitação de profissionais para ganhar competitividade

Aloizio Mercadante (à direita):  "A crise atingiu a Europa, atingiu fortemente agora a Rússia, a China está desacelerando, os Estados Unidos melhoraram, mas não o suficiente. E eles estão desempregando e arrochando salários. O Brasil não", afirmou o ministro. (José Cruz/ABr)

Aloizio Mercadante (à direita): "A crise atingiu a Europa, atingiu fortemente agora a Rússia, a China está desacelerando, os Estados Unidos melhoraram, mas não o suficiente. E eles estão desempregando e arrochando salários. O Brasil não", afirmou o ministro. (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 23h37.

Brasília - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu nesta quarta-feira a necessidade de o Brasil investir em pesquisa, desenvolvimento e na capacitação de profissionais para ganhar competitividade, citando, além do programa Ciência Sem Fronteiras, o Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). "O mundo todo está buscando competitividade. A crise atingiu a Europa, atingiu fortemente agora a Rússia, a China está desacelerando, os Estados Unidos melhoraram, mas não o suficiente. E eles estão desempregando e arrochando salários. O Brasil não", afirmou Mercadante.

O ministro fez um panorama da economia brasileira e mundial, durante o lançamento do Portal Estágios & Empregos do Ciência Sem Fronteiras, na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em Brasília. O ministro disse que o programa de concessão de bolsas para que estudantes brasileiros de graduação e de pós-graduação estudem no exterior foi construído em um cenário de "grave crise internacional".

Como exemplos desse quadro, Mercadante mencionou a recessão pela qual passa a União Europeia, "com desemprego elevado", e a desaceleração da economia chinesa. Na mesma direção, Mercadante disse que os Estados Unidos, apesar de estarem se recuperando, passam por um "cenário complicado, com problemas fiscais."

Ele destacou o fato de o País estar com "uma das menores taxas de desemprego do mundo", ao redor de 5%, e ter elevado o nível de renda da população. "Como a gente compensa isso? A presidenta (Dilma Rousseff) está abaixando juros, tivemos uma queda substancial. Pequenas variações não vão alterar esse quadro." O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou hoje à noite a taxa de juros Selic em 0,25 ponto porcentual, fixando-a em 7,50% ao ano.

O ministro disse que o Brasil quer encontrar "outros meios" para aumentar a competitividade, citando a redução da tarifa da energia, do spread bancário, e a reforma no setor portuário, numa referência à MP 595, em discussão no Congresso. "Mas tudo isso será insuficiente se não aumentarmos a nossa capacidade de inovação e de pesquisa e desenvolvimento."

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