Estupro: a acusação feita pelo Ministério Público pediu 151 anos de prisão em regime fechado para o réu (foto/Thinkstock)
Estadão Conteúdo
Publicado em 28 de fevereiro de 2018 às 16h59.
Teresina - A Justiça do Piauí condenou Adão José de Sousa, de 43 anos, na madrugada desta quarta-feira, 28, a 100 anos e 8 meses de prisão em regime fechado por ter sido mentor de estupro coletivo de quatro meninas, em 27 de maior de 2015, em Castelo do Piauí.
O réu e quatro menores, entre 15 e 17 anos, foram acusados de terem capturado, estuprado e violentado quatro adolescentes que estavam tirando fotos no morro do Garrote, ponto turístico do município piauiense.
Três deles estão cumprindo medidas sócioeducativas e o quarto foi assassinado dentro do Centro Educacional Masculino. Uma das jovens violentadas, de 17 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu dias depois do crime.
A acusação feita pelo Ministério Público pediu 151 anos de prisão em regime fechado para o réu, pelos crimes de estupro qualificado, corrupção de menores, porte ilegal de arma, homicídio qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa.
Durante o julgamento, as três vítimas que sobreviveram foram ouvidas no Tribunal do Júri de Castelo do Piauí, que teve segurança reforçada pela Polícia Militar.
A defesa de Adão José de Sousa, feita pela Defensoria Pública, alega que o réu não estava em Castelo do Piauí no dia do crime e que deverá recorrer da decisão do Tribunal do Júri.
Porém, um dos menores envolvidos no crime desmentira Adão, em depoimento à polícia, alegando que o acusado estava, sim, junto ao grupo no momento do crime e que também forçou uma das jovens a ter relações sexuais com ele.