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Menino vítima de ataque em escola de Goiânia recebe alta

Na manhã de sexta-feira, um adolescente de 14 anos, filho de um policial militar, abriu fogo em sala de aula matando dois colegas

Colégio Goyases, em Goiânia (MARCOS SOUZA/VEJA)

Colégio Goyases, em Goiânia (MARCOS SOUZA/VEJA)

AB

Agência Brasil

Publicado em 22 de outubro de 2017 às 11h24.

Última atualização em 23 de outubro de 2017 às 16h05.

O estudante de 13 anos que estava internado após ser baleado por um colega de classe no Colegío Goyazes, em Goiânia, recebeu alta na manhã deste domingo (22). O boletim médico foi divulgado por volta das 9h pelo Hospital de Urgências da cidade, onde outras duas vítimas seguem internadas.

Até ontem, uma das meninas estava em estado grave, com os dois pulmões perfurados e respirando com ajuda de aparelhos. A pedido das famílias, as informações sobre o estado de saúde dela e de outra menina ferida não serão mais divulgadas pelo hospital. Uma quarta vítima se recupera bem no Hospital de Acidentados. Ela sofreu um tiro no punho.

Na manhã de sexta-feira (20), um adolescente de 14 anos, filho de um policial militar, abriu fogo contra colegas em sala de aula matando dois e deixando quatro jovens feridos, um deles em estado gravíssimo. De acordo com as investigações, ele agiu motivado por bullying e disse ter se inspirado nos casos de Columbine, nos Estados Unidos, e Realengo, no Rio de Janeiro, em que atiradores também abriram fogo dentro de escolas.

O adolescente autor do ataque teve a internação provisória por 45 dias determinada pela Justiça na noite de ontem. Apesar da juíza Maria Moreno Senhorelo, que estava de plantão, ter determinado que o jovem fosse encaminhado imediatamente para o Centro de Internação Provisória de Goiânia, o destino dele é incerto devido à falta de um local onde possa permanecer isolado.

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