Brasil

Menino baleado durante arrastão no Rio tem morte cerebral

O menino foi atingido quando seu pai tentava dar marcha a ré no carro onde eles estavam para tentar fugir do tumulto.

Arma: ao perceberem a manobra do pai do menino para tentar fugir, os criminosos atiraram contra o carro (Bytmonas/Thinkstock)

Arma: ao perceberem a manobra do pai do menino para tentar fugir, os criminosos atiraram contra o carro (Bytmonas/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de setembro de 2017 às 21h33.

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou no fim da tarde de hoje (4) a morte cerebral do menino Renan dos Santos Miranda, de 8 anos, baleado na cabeça ontem (3) durante um arrastão em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

O menino foi atingido quando seu pai tentava dar marcha a ré no carro onde eles estavam para tentar fugir do tumulto.

De acordo com a Polícia Militar, o pai do menino viu vários homens armados fechando a Avenida Gomes Freire, próximo à favela do Retão, para roubar os motoristas que passavam pela via.

Ao perceberem a manobra do pai do menino para tentar fugir, os criminosos atiraram contra o carro. Um dos disparos atingiu a cabeça da criança, que estava no banco traseiro do carro. O menino foi levado às pressas para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, no mesmo município.

Em nota, a direção do hospital informou que a criança teve o óbito confirmado às 17h32, após a conclusão do protocolo de morte encefálica.

"Assim como a direção e toda a equipe médica do hospital, a Secretaria de Estado de Saúde lamenta a perda da família, presta solidariedade neste momento de grande dor e segue à disposição dos pais e familiares". O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

Acompanhe tudo sobre:CriançasMortesRio de JaneiroViolência urbana

Mais de Brasil

Venezuela faz exercícios militares e fecha fronteira com o Brasil

TCU aponta irregularidade fiscal e confirma bloqueio de R$ 6 bi do Pé-de-Meia

STF vai investir R$ 84 milhões para reforçar a segurança dos ministros da Corte

'Só vou declarar apoio nos 48 do segundo tempo', diz Bolsonaro sobre eleições presidenciais de 2026