Ilan Goldfajn, economista chefe do Itaú Unibanco, é uma das quatro indicações de Henrique Meirelles para comandar o BC em eventual governo Temer. (Marie Hippenmeyer/Itaú Unibanco)
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2016 às 08h21.
Brasília - A escolha de Henrique Meirelles para o Ministério da Fazenda em um eventual governo Michel Temer é da cota pessoal do vice.
Embora filiado ao PSD, o ex-presidente do Banco Central não será considerado indicação do partido, que pretende retomar o Ministério das Cidades em caso de afastamento de Dilma Rousseff.
Meirelles terá autonomia para escolher o presidente do BC e já apresentou a Temer quatro nomes: Carlos Kawall, Ilan Goldfajn, Afonso Bevilaqua e Mário Mesquita - desses, os três últimos foram diretores do BC.
Meirelles já está à frente das conversas para definir a chefia do BC e sua futura equipe na Fazenda.
Segundo interlocutores de Temer, o convite formal a Meirelles é certo e será feito na próxima semana.
O vice acredita que o executivo, com larga experiência no mercado, terá papel fundamental para recuperar a confiança e a credibilidade do governo, além de ter trânsito internacional.
Em conversas privadas, Temer tem feito a avaliação de que Meirelles será capaz de conquistar de imediato a confiança dos setores financeiro e produtivo, ajudando a resolver a crise.