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Meirelles diz o que vai priorizar se for candidato a presidente

"Eu disse que é uma possibilidade e que tomarei a decisão até começo de abril", afirmou o ministro da Fazenda Henrique Meirelles

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles ​durante o lançamento do Relatório Econômico da OCDE de 2018 sobre o Brasil  (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles ​durante o lançamento do Relatório Econômico da OCDE de 2018 sobre o Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de março de 2018 às 14h32.

Brasília - O ministro da Fazenda e presidenciável, Henrique Meirelles, disse que, caso seja candidato, sua bandeira será a modernização da economia brasileira e o aumento da criação de empregos. Meirelles se reuniu na manhã deste sábado, 17, com o presidente do Conselho de Administração da Nestlé, Paul Bulcke e disse que o executivo manifestou curiosidade em relação ao processo eleitoral brasileiro. O executivo também quis saber sobre as intenções de Meirelles concorrer à presidência da República.

"Eu disse que é uma possibilidade e que tomarei a decisão até começo de abril", afirmou Meirelles após o encontro, repetindo o discurso que tem adotado nas últimas entrevistas sobre o tema."Caso candidato as bandeiras serão a modernização da economia e a criação de empregos. O cidadão que consegue emprego está melhor do que quem recebe o Bolsa Família", disse.

Meirelles ressaltou que, para ele, independente do resultado da eleição, o País será conduzido para reformas e para a modernização da economia. "É pouco provável que tenhamos uma volta atrás a essa altura", completou.

O ministro relatou que foi questionado na reunião com o executivo da Nestlé sobre temas relacionados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao assassinato da vereadora Marielle Franco. "Isso reforça a necessidade da intervenção", afirmou. "É algo que mobiliza a todos para o combate ao crime. É brutal, chocante, inaceitável. Uma militante de direitos humanos que nunca fez mal a ninguém ser brutalmente assassinada", completou.

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