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Megaoperação termina com 42 presos em João Pessoa

Os membros da facção conseguiam comandar, mesmo presos, o comércio ilegal de drogas e rebeliões em presídios


	Grade de uma prisão: entre os presos, que tem idades entre 19 e 55 anos, há sete mulheres
 (Andrew Bardwell/Wikimedia Commons)

Grade de uma prisão: entre os presos, que tem idades entre 19 e 55 anos, há sete mulheres (Andrew Bardwell/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2012 às 17h24.

São Paulo - Uma megaoperação que cumpriu 42 mandados de prisão em João Pessoa (PB), na manhã desta quarta-feira, conseguiu desarticular um grupo criminoso autor de uma série de homicídios, de acordo com a Polícia Civil. Foram expedidos 50 pedidos de prisão, sendo 17 deles dentro do Sistema Penitenciário. Os membros da facção conseguiam comandar, mesmo presos, o comércio ilegal de drogas, rebeliões em presídios, incêndios em ônibus e assassinatos na capital paraibana. A Operação Esqueleto foi conduzida pela Polícia Civil, mas contou com auxílio da Polícia Militar e Rodoviária Federal.

Esta foi uma das maiores operações realizadas pelas polícias estaduais, de acordo com as autoridades, após a Operação Hidra, em Patos, a 307 km da capital do Estado. A Hidra também desarticulou criminosos que atuavam dentro de presídios. A ação realizada nesta quarta-feira originou-se de investigações realizadas pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) e os mandados foram expedidos na 5ª Vara da Comarca de Santa Rita.

Entre os presos, que tem idades entre 19 e 55 anos, há sete mulheres. Um dos criminosos, Anilton de Oliveira Ribeiro, conhecido como 'Nenca', é apontado pela polícia como um dos principais integrantes da facção. Nenca responde acusações de seis assassinatos e, segundo a polícia, era responsável pelas execuções articuladas pelo grupo. Um sargento da PM também acabou identificado e detido. Ele auxiliava na proteção do grupo. Além das prisões, foram apreendidas armas, munições e aproximadamente um quilo de crack.

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