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Megaoperação da Receita mira comércio irregular no centro de SP

A estimativa é de que sejam vistoriadas cerca de 900 lojas e apreendidas mais de 800 toneladas de mercadorias procedentes de contrabando e falsificação

Comércio: segundo a Receita, o comércio irregular alimenta esquemas de lavagem de dinheiro, corrupção e escravidão (foto/Fotos Públicas)

Comércio: segundo a Receita, o comércio irregular alimenta esquemas de lavagem de dinheiro, corrupção e escravidão (foto/Fotos Públicas)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de setembro de 2017 às 09h23.

Última atualização em 11 de setembro de 2017 às 09h25.

A Receita Federal realiza hoje (11), na região central de São Paulo, a primeira etapa da Operação Setembro, que visa a combater o comércio irregular na cidade.

A ação deve durar até o fim do mês e conta com a participação do Ministério Público Federal, da prefeitura de São Paulo e da Guarda Civil Metropolitana.

A operação cumpre mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Federal, a pedido da Receita Federal e da Procuradoria da República em São Paulo.

A estimativa é de que sejam vistoriadas cerca de 900 lojas e apreendidas mais de 800 toneladas de mercadorias avaliadas em R$ 300 milhões, resultado de contrabando, descaminho e falsificação.

A região central da capital paulista tem vários polos de comércio de mercadorias irregulares que se misturam a estabelecimentos que atuam legalmente, como as ruas 25 de Março e Santa Ifigênia. Esses locais recebem compradores e fornecem a lojas de todo o país.

Segundo a Receita, além da questão fiscal e da concorrência desleal, o comércio irregular alimenta esquemas de lavagem de dinheiro, corrupção e escravidão.

Atuam na Operação Setembro 25 auditores fiscais, 80 analistas tributários da Receita Federal e 100 guardas civis metropolitanos. Durante a ação, a prefeitura também vai avaliar as condições de funcionamento dos estabelecimentos quanto à documentação e segurança.

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