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Medidas do governo serão melhoradas no Congresso, diz Renan

Segundo o presidente do Senado, todas as medidas do corte no Orçamento apresentadas pelo Executivo serão melhoradas na tramitação do Legislativo


	Segundo Renan Calheiros, "fazer alguma coisa é sempre melhor do que não fazer nada"
 (Edilson Rodrigues/Agência Senado/Fotos Públicas)

Segundo Renan Calheiros, "fazer alguma coisa é sempre melhor do que não fazer nada" (Edilson Rodrigues/Agência Senado/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2015 às 19h49.

Brasília - Logo após o anúncio de um novo pacote de ajuste fiscal pelo governo para atingir a meta de superávit primário de 0,7% do PIB em 2016, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta segunda-feira, 14, que todas as medidas apresentadas pelo Executivo serão melhoradas na tramitação do Legislativo.

Crítico do aumento de impostos, contudo, o peemedebista se esquivou de responder se a nova CPMF será aprovada pelo Congresso.

"O que vai acontecer na tramitação da CPMF não cabe ao presidente do Congresso Nacional dizer. O Congresso Nacional tende a melhorar todas as medidas que por aqui tramitam", disse ele que, mais cedo, recebeu uma ligação da presidente Dilma Rousseff na qual detalhou as medidas a serem anunciadas esta tarde.

Para Renan, "fazer alguma coisa é sempre melhor do que não fazer nada".

"Precisamos saber, no entanto, se a coisa que está sendo feita é a coisa certa. É isso que o Congresso Nacional vai dizer durante a tramitação da proposta", afirmou.

O peemedebista elogiou o fato de que o governo, "sem dúvida nenhuma", está demonstrando que quer vencer o imobilismo e está recuperando sua capacidade de iniciativa. Ele classificou como "muito boa" essa ação do Executivo.

O peemedebista negou que tenha mudado em relação a sua posição contrária ao aumento de impostos.

Segundo ele, havia uma preliminar que tem que ser defendida que é o corte de despesas, tido por ele como o primeiro passo para que se possa discutir na sequência uma elevação da carga tributária.

"Prefiro dizer que havia uma preliminar que precisava mais do que nunca ser colocada: a necessidade de cortar significativamente gastos e o governo não pode ter nenhuma dúvida com relação a corte de ministério e corte de cargos em comissão, a partir daí, o Congresso Nacional vai discutir e aprimorar", completou.

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