Michel Temer: o presidente disse que a aprovação da lei que aprovou a retirada da obrigatoriedade de participação da Petrobras no pré-sal foi um ato de coragem e mencionou também as ações que resultaram na queda da inflação (Adriano Machado/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 28 de março de 2017 às 18h01.
Brasília - O presidente Michel Temer disse que o governo está adotando uma série de medidas que modernizam e desburocratizam procedimentos no País.
Em discurso durante a cerimônia de Sanção da Lei de Revisão do Marco Regulatório da Radiodifusão, ele destacou a aprovação do projeto que limita o crescimento de gastos da União e a reforma do Ensino Médio.
Temer disse ainda que sua gestão não vai colher os frutos da aprovação dessas medidas que, na avaliação dele, são a marca de seu governo.
"Este governo não vai desfrutar das medidas que estamos tomando", disse. "São medidas que demandam a passagem do tempo para serem reconhecidas."
Temer disse que a aprovação da lei que aprovou a retirada da obrigatoriedade de participação da Petrobras no pré-sal foi um ato de coragem e mencionou também as ações que resultaram na queda da inflação.
Segundo ele, essas medidas precisam ser esclarecidas e reconhecidas. "O governo está tomando medidas populares, não populistas", afirmou.
"A Petrobras é uma empresa que deve render lucros e dividendos."
O presidente disse que o governo venceu obstáculos ao aprovar essas medidas. Segundo ele, as pessoas têm "apego" à burocracia.
Temer disse que a sanção da Lei de Revisão do Marco Regulatório da Radiodifusão é uma contribuição que o governo dá à imprensa livre no País.
Segundo ele, as críticas que o governo ouve da imprensa ajudam a fazer com que os governantes tomem o rumo adequado.
"Faço apelo para que a realidade dos fatos seja divulgada e que os erros sejam denunciados", afirmou.
Temer disse ainda que o País já passou por outras crises econômicas e que a atual está sendo vencida em um prazo bastante curto.
"Precisamos acabar com esse mal-estar do brasileiro, de achar que está tudo ruim", afirmou.
Ele disse esperar que, até o fim de sua gestão, o governo consiga aprovar outras reformas, além das já aprovadas.
"Abre-se espaço para outras reformas que possamos fazer e que modernizem o País."